Após trabalhar como técnico em diversas produções nacionais e estrangeiras, dirige diversos curtas-metragens, destacando-se o filme Amerika realizado com fotos fixas tiradas em 2 anos de viagens no continente latino americano em 1979, sendo o filme exibido em diversos festivais internacionais, de Moscou aos EUA. Em 1985 atinge o mercado Internacional com o média-metragem A Resistência da Lua, sobre a cultura negra e a preservação do patrimônio histórico do Pelourinho em Salvador. Seu 1° longa-metragem Memória Viva, é um filme sobre a política cultural abordando o secretário de cultura do MEC Aloísio Magalhães. Esse filme recebe o prêmio especial do Júri do Festival Internacional do Rio de 1987, melhor filme no 21° Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, Prêmio Paulo Emílio Saltes Gomes da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e melhor filme da Jornada de Cinema da Bahia. Com a crise dos anos 1980 e o crescimento da violência na cidade do Rio de Janeiro, realiza o longa-metragem Uma Avenida chamada Brasil, com a cumplicidade dos moradores. Participa de diversos festivais internacionais, passando a produzir com recursos obtidos no exterior. Seu longa-metragem A Dívida da Vida ganha em 1993 a Margarida de Prata da CNBB, prêmios de melhor fotografia e trilha sonora no 22° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o prêmio Glauber Rocha de melhor Filme na XX Jornada de Cinema da Bahia, e o prêmio Coral no XV Festival Dei Nuevo Cine Latino Americano de Havana. Em 1996 finaliza o “O Lado Certo da Vida Errada” uma reflexão sobre a influência da televisão na sociedade brasileira, também premiado e uma série de vídeos educativos/culturais de História, para formação de professores e alunos do Ensino Médio.

Filmografia

A Lenda de quatipuru, curta-metragem, 35mm, 10’, 1979.

Amerika, curta-metragem, 35mm, 11’, 1980.

Beco s/n, curta-metragem. 35mm, 11’, 1982.

A resistência da lua, média-metragem, 35mm, 32’, 1985.

A resistência, curta-metragem, 35mm, 10’, 1986.

Lampião o Capitão Malasartes, curta-metragem, 35mm, 11’, 1987.

Memória Viva (filme sobre Aloísio Magalhâes), longa-metragem, 35mm, 1987, Argumento, roteiro e direção: Otávio Bezerra; Fotografia: Miguel Rio Branco; Produção: Nei Santos e Otávio Bezerra; Montagem: Severino Dadá; Direção de Arte: Fernando Pimenta; Direção de Som: Antônio César, Elenco: Wilson Grey, Aloísio Dias, Rui Polanah e Marcelo Bragança. 35mm, 120 min, 1987.

Kultura tá na rua, curta-metragem, 6’, 35mm, 1988.

Uma Avenida chamada Brasil, Argumento, roteiro e direção: Otávio Bezerra. Fotografia: Miguel Rio Branco, Montagem: Severino Dadá,Som: Carlos Dela Riva; Antonio César; Walter Goulart, Produção: Otávio Bezerra Produções, Uberto Molo, Distribuição: Skylight, 35mm, 85 min, cor, 85’, 1989.

Halting the fires, media-metragem, 52’, 16mm, 1990.

Life in debt, media-metragem, 20’, 35mm, 1992.

A dívida da vida, longa-metragem, 120’, 35mm, 1993.

Pax, uma passeggiata de esperança, média-metragem, 36’, Betacam, 1996.

O lado certo da vida errada, longa-metragem, 90’, 35mm, 1996.

Para que serve a história, média-metragem, 32’, Betacam, 1998.

Navegar é preciso…, média-metragem, 29 min, Betacam, 1998.

O processo de industrialização, média-metragem, 30’, Betacam, 1998.

A era das revoluções burguesas – revolução gloriosa da Inglaterra e revolução francesa, média-metragem, 28’, Betacam, 1998.

A escravidão no Brasil e o tráfico negreiro, média-metragem, 30 min, Betacam, 1998.

Professor – um eterno aprendiz, média-metragem, 52’, Betacam, 1998.

Educação – dos jesuítas ao ano 2000,  média-metragem, 56’, Betacam, 1999.

Entrevista

Imprensa

Transcrição da entrevista

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